![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUkgWTqdwLxFc0sqGRaicb90xsG9XptpOzr0_pFKRFA5h4_Jq43jsF_MHSJj18L_lq1m4Ba754IY3Bct84nCjr8MII5b-z8kvn4-Y3ne4ETCWFunkIJp1xhfw0gd6WTYV6D2jbZ46IjNZB/s320/n308297.jpg)
Um dos meus escritores preferidos (correcção: um dos escritores que escreve alguns dos meus livros preferidos) vai publicar um novo romance este ano. O primeiro chama-se
Thomas Pynchon e o segundo intitula-se
Inherent Vice. Parece que é uma história com surfistas - mas estou a falar de um livro de Thomas Pynchon, por isso essa premissa é equivalente a dizer-se que a vida na Terra é apenas uma coisa esquisita baseada no carbono. Como sempre achei que a vida e os livros do Pynchon são alótropos, talvez possa sugerir que Deus criou a inteligência para este escritor e depois raspou o tacho para distribuir o que sobrou pela remanescente humanidade. É um pensamento consolador, porque, assim, a estupidez deixa de ser um defeito inato para se transformar numa contingência da primordial má gestão divina de recursos.
Seja como for, já tirei a senha e estou na bicha. A quem me passar à frente, amaldiçoo-o com um emaranhamento quântico com o Evil Halfwit.