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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Dez anos de "Mucha"


Há dez anos, no dia 24 de Outubro, foi lançado no AMADORA BD o livro Mucha, escrito por mim, desenhado por Osvaldo Medina e arte-finalizado por Mário Freitas, iniciando a minha colaboração com a Kingpin Books.

Seis anos depois da publicação de A Última Grande Sala de Cinema, este livro consistiu num regresso à banda desenhada de horror, num enredo simbólico, partindo da premissa de Rhinocéros de Ionescu. Mucha contém ideias e imagens que figuram entre as minhas preferidas; como a cena em que um grupo de judeus polacos é obrigado por um Einsatzegruppe a escavar uma vala comum e descobre um esqueleto de dinossauro que toma pelo lendário dragão Smok Wawelski.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Encontro com os leitores em Beja no próximo Sábado


No próximo Sábado, dia 2 de Março, às 18H00, estarei na Bedeteca de Beja (Casa da Cultura de Beja, na Rua Luís de Camões), juntamente com Osvaldo Medina e Mário Freitas, para um encontro com os leitores em torno de Mucha: livro de banda desenhada, editado pela Kingpin Books (2009), com argumento meu e arte de Osvaldo Medina e Mário Freitas. No mesmo dia, inaugura uma exposição com pranchas originais de Mucha.

Leitores e fãs de Beja, passem a palavra e apareçam: será uma boa oportunidade para conversarmos e para assinar os vossos livros.


domingo, 23 de dezembro de 2012

Recordando doze anos de banda desenhada (2000-2012)


A iniciativa de criar este prémio excepcional - Troféus Central Comics 2001-2012 - consiste, também, numa homenagem à banda desenhada portuguesa que foi criada e editada ao longo desses anos: numa conjuntura actual de mercado cada vez mais desmemoriada e desenraizada, é uma boa oportunidade para recordar (ou descobrir) alguns dos mais importantes livros portugueses de BD que marcaram a primeira década deste século, como, por exemplo, A Pior Banda do Mundo: O Quiosque da Utopia de José Carlos Fernandes (Devir), Salazar, Agora na Hora da Sua Morte de João Paulo Cotrim e Miguel Rocha (Parceria A.M.Pereira) e O Amor Infinito Que te Tenho de Paulo Monteiro (Polvo). Aliás, só o facto de se voltar a chamar a atenção para estes três títulos indispensáveis, entre tantos outros, demonstra a pertinência destes Troféus Central Comics 2001-2012 e, além disso, relembra a riqueza de estilos, escolhas e abordagens com que a BD portuguesa sempre se fez.

Inscrevendo-me no exercício de memória a que somos convidados acima, não quero deixar de evocar, em breves apontamentos, a minha própria obra de banda desenhada (de 2000 para cá): não só porque ela me orgulha bastante, como, neste momento, em que preparo dois novos livros de BD (um para ser editado em 2013 e outro em 2014), penso que é fundamental exemplificar que é o trabalho árduo e contínuo - de rigor e de imaginação - que faz a carreira de um autor.   
  


Cidade-Túmulo (Círculo de Abuso, 2000)
Argumento e desenhos: David Soares

«Metáfora assustadora do que, lentamente,
se alimenta do velho para construir o novo.»
Ler, Vida.pt

«Negro. Violento. Denso. Excelente.»
Mondo Bizarre



Mr. Burroughs (Círculo de Abuso, 2000; Frémok, 2003)
Argumento: David Soares; Desenhos: Pedro Nora
Prémios Amadora BD: Melhor Argumentista Nacional e Melhor Desenhador Nacional (2001)

«David Soares medita sobre a criação e os seus custos, pagos nas moedas torturadas em que se costuma resgatar o génio.»
Jornal de Letras

 «Texto rigoroso e surpreendente
Les Inrockuptibles (França)



Sammahel (Círculo de Abuso, 2001)
Argumento e desenhos: David Soares
Troféu Central Comics: Melhor Argumentista Nacional (2001)

«Uma das obras mais sofisticadas da nova BD nacional.»
Diário de Notícias



A Última Grande Sala de Cinema (Círculo de Abuso, 2003)
Argumento e desenhos: David Soares
Livro vencedor de uma Bolsa de Criação Literária do IPLB/Ministério da Cultura

«Inspirado na magia das velhas salas, apresenta uma narrativa cheia de referências ao mundo das paixões e técnicas cinematográficas (...)
recortadas por uma fina ironia.»
Premiere

«Como se encara uma nova proposta de David Soares? Com a presunção imediata de um mundo inventivo, delirante, macabro, detalhado, pensado, onde as palavras fluem em movimentos hipnóticos. O talento de David Soares explode.»
Jornal de Letras



Mucha (Kingpin Books, 2009)
Argumento: David Soares; Desenho: Osvaldo Medina; Arte-Final: Mário Freitas

«Hábil na criação de uma escalada de sufoco (...) quanto à ameaça que a epígrafe de Sófocles, na Antígona, lança na página que antecede a narrativa: "Estas coisas são de um futuro próximo." Mais do que o zumbido contínuo das moscas, são essas palavras que ecoam em cada prancha de Mucha
 LER



É de Noite que Faço as Perguntas (Saída de Emergência, 2011)
Argumento: David Soares; Desenho: Jorge Coelho, João Maio Pinto, André Coelho, Daniel Silvestre da Silva, Richard Câmara

«Uma narrativa prenhe de símbolos e leituras simbólicas.»
Os Meus Livros

«David Soares pesquisa mais fundo, tenta traçar um retrato mental do país (...) um livro que vale a pena ler, decifrar, discutir».
Jornal de Letras



O Pequeno Deus Cego (Kingpin Books, 2011)
Argumento: David Soares; Desenho: Pedro Serpa
Prémio Amadora BD: Melhor Argumentista Nacional (2012)

«Como en toda la obra de Soares, el mejor guionista de la historieta portuguesa contemporánea, O Pequeno Deus Cego cuenta con las palabras justas. Como un mago, Soares navega entre la vida y la muerte, entre el sueño y la conciencia, entre la palabra y la imagen, entre la alegría y el sufrimiento.»
La Bitacora de Maneco (Argentina)
 
«Uma alegoria em torno da ignorância e da urgência do seu antídoto (...) para explorar a natureza humana a partir de tempos e lugares concretos, mas projectando as suas incertezas e os seus gestos mais memoráveis ao longo de um arco cronológico sem princípio nem fim.»
LER

terça-feira, 13 de novembro de 2012

No 23º Amadora BD...


...numa sessão de autógrafos, com alguns dos meus livros (O Pequeno Deus Cego, É de Noite Que Faço as Perguntas e Mucha: todos nomeados, nos últimos três anos, para os três principais Prémios Nacionais de Banda Desenhada - Melhor Álbum, Melhor Argumento e Melhor Desenho; sendo que, este ano, O Pequeno Deus Cego deu-me o prémio de Melhor Argumento). Também pode ver-se Os Anormais: Necropsia De Um Cosmos Olisiponense, o meu mais recente disco de spoken word, com música de Charles Sangnoir.

(Foto de Álvaro Santos.)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Autógrafos no Amadora BD


O 21º Amadora BD tem início na próxima sexta-feira e prolonga-se até ao dia 7 de Novembro. O tema que este ano dá o mote ao festival é o centenário da primeira república portuguesa. Sob a égide desta comemoração encontra-se uma das exposições principais do Amadora BD: o making of do álbum É de Noite Que Faço as Perguntas, escrito por mim e desenhado por Jorge Coelho, João Maio Pinto, André Coelho, Daniel Silvestre Silva e Richard Câmara. Consistirá numa oportunidade única para os leitores descobrirem como, de facto, se escreve e ilustra uma banda desenhada: desde os meus apontamentos, argumento e layouts, até aos esboços e pranchas finalizadas dos desenhadores.
No dia 30 (Sábado), às 16H00, conduzirei o público numa visita guiada por essa exposição.

Nos dias 23 de Outubro e 6 de Novembro, das 17H00 às 18H00, estarei disponível para dar autógrafos no Amadora BD, na zona prevista para o efeito.
Recordo que o álbum Mucha, escrito por mim e ilustrado por Osvaldo Medina e Mário Freitas (Kingpin Books), encontra-se nomeado para dois Prémios Nacionais de Banda Desenhada: Melhor Álbum Português e Melhor Argumento Para Álbum Português.

«Há uma tradição do terror que é aqui perseguida, mas também a do absurdo (de Kafka, sim, mas também de Ionesco; de Nezval e Mzorek; de Jodorowsky e Svankmajer): isto é, não há razão, explicação, solução. As coisas são como são, e é isso que mete medo e assegura uma angústia indelével.»
Pedro Vieira de Moura (crítico de banda desenhada. Prefácio de Mucha.)

«Se a metáfora do totalitarismo e dos seus modos insidiosos de se espalhar como se de uma benesse se tratasse é clara desde o início, tanto pelo comportamento das personagens como pela referência a Rhinocerós, o encontro de Rusalka com o exército nazi não deixa margem para dúvidas. Nessa sequência final e perigosamente catártica, a utilização do alemão nas falas não é um simples artifício, mas antes a confirmação de que para percepcionarmos o horror, e sobretudo para o sentirmos, não é imprescindível compreender as palavras que o integram. O artifício encontra-se no forçar de um ponto de vista para o leitor, agora mero espectador, e nem por isso menos responsável – mesmo sem o dom das línguas, permanece a dúvida quanto à ameaça que a epígrafe de Sófocles, na Antígona, lança na página que antecede a narrativa: “Estas coisas são de um futuro próximo”. Mais do que o zumbido contínuo e incomodativo das moscas, são estas palavras que ecoam em cada prancha de Mucha
Sara Figueiredo Costa (crítica de literatura e banda desenhada. Revista LER, nº86.)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"Mucha" nomeado para dois prémios Amadora BD

O álbum de banda desenhada Mucha (Kingpin Books) está nomeado para dois Prémios Nacionais de Banda Desenhada, atribuídos pelo Amadora BD: Melhor Argumento Para Álbum Português e Melhor Álbum Português.

Vale a pena lembrar a excelente crítica que Sara Figueiredo Costa escreveu sobre ele na Revista Ler (Dezembro 2009).


Aqui fica, também uma ligação para o vídeo do lançamento de Mucha, realizado no Amadora BD.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Mucha" nomeado para dois prémios Amadora BD

O álbum de banda desenhada Mucha (Kingpin Books), escrito por mim e ilustrado por Osvaldo Medina e Mário Freitas foi nomeado para dois prémios Amadora BD: Melhor Argumento Para Álbum Português e Melhor Álbum Português.
Estou felicíssimo com estas nomeações e congratulo Osvaldo Medina (desenho) e Mário Freitas (arte-final, design e edição) por terem sido uns excelentes colaboradores num álbum que eu considero muito especial.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Crítica a "Mucha" na revista "LER"

Na edição deste mês da revista LER, podem encontrar uma excelente crítica ao álbum de banda desenhada Mucha (Kingpin Books, 2009), escrita por Sara Figueiredo Costa.
Transcrevo um excerto:

«Hábil na criação de uma escalada de sufoco, o imaginário de David Soares encontra no traço expressionista de Medina e nas finalizações de Freitas um preto-e-branco perfeitamente harmonioso com a narrativa e fortemente marcado pelas influências das clássicas bandas-desenhadas de horror (...) quanto à ameaça que a epígrafe de Sófocles, na Antígona, lança na página que antecede a narrativa: «Estas coisas são de um futuro próximo.» Mais do que o zumbido contínuo das moscas, são essas palavras que ecoam em cada prancha de Mucha.»

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"Mucha" no Porto: as fotos.

No sábado passado, eu, Osvaldo Medina e Mário Freitas deslocámo-nos até à loja Mundo Fantasma, no Porto, para apresentar Mucha, o nosso álbum de banda desenhada. Em paralelo, inaugurou-se nesse dia, na galeria de arte da loja, uma exposição de pranchas originais dos álbuns Mucha e de A Fórmula da Felicidade (este com argumento de Nuno Duarte): ambos os títulos têm arte de Medina e são editados pela Kingpin Books. Agradeço aos meus colegas Mário e Osvaldo pela cumplicidade, ao Júlio Moreira e pessoal da Mundo Fantasma pela simpatia com que nos receberam e, claro, aos amigos que apareceram e tornaram o evento ainda mais especial com as suas presenças.
Nota: visitem a exposição das pranchas originais com a arte de Osvaldo Medina e Mário Freitas. Estará aberta até 11 de Dezembro.

Durante a viagem até ao Porto, o nosso carro deu boleia às groupies dípteras que passarão a acompanhar-nos em todos os eventos relacionados com o álbum Mucha.

Na galeria da loja portuense de banda desenhada Mundo Fantasma.

Apresentação do álbum Mucha e inauguração da exposição Moscas & Fórmulas com as pranchas originais desenhadas por Osvaldo Medina (Mucha e A Fórmula da Felicidade).

Osvaldo Medina, eu e Mário Freitas.

Carla Seixas, João Seixas e eu.

Eu, Mário Freitas e Rui Baptista.

Osvaldo Medina.

Mário Freitas.

Nuno Duarte e Osvaldo Medina.

Júlio Moreira (responsável pela galeria), Nuno Duarte, Osvaldo Medina, eu e Mário Freitas.

Osvaldo Medina e eu.

Osvaldo Medina, eu e Mário Freitas.

Nuno Duarte, Osvaldo Medina, eu e Mário Freitas.

Eu.

Mário Freitas e eu.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"Mucha" voa até ao Porto

No próximo Sábado, às 16H00, os três autores do álbum de banda desenhada miiófila Mucha deslocam-se à loja Mundo Fantasma (Shopping Center Brasília, Avenida da Boavista, 267, 1º andar) para apresentar esse trabalho aos leitores do Norte e personalizar exemplares. Em paralelo será inaugurada a exposição das pranchas originais de Mucha, com arte de Osvaldo Medina (desenho) e Mário Freitas (arte-final), e também das pranchas originais do álbum A Fórmula da Felicidade vol.1 de Nuno Duarte (argumento) e Osvaldo Medina (arte). Nuno Duarte também estará presente na sessão de autógrafos, para falar com os leitores e personalizar exemplares do seu álbum, cuja publicação do segundo volume está agendada para breve. Ambos os títulos (Mucha e A Fórmula da Felicidade) são edições Kingpin Books.

Os Senhores das Moscas

(David Soares.)

(Osvaldo Medina.)

(Mário Freitas.)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"Mucha" no FIBDA: a Entrevista

Uma entrevista comigo, realizada no lançamento de Mucha, nesta edição do FIBDA.

A peça contém algumas inexactidões, mesmo assim. Por exemplo: apesar de desenhar, e ter estudado ilustração no Ar.Co, não me considero nenhum ilustrador. O meu novo romance também não é sobre vampiros nem tem vampiros nenhuns. A confusão adveio do facto de eu ter dito no lançamento que estava a escrever uma história com eles para uma antologia de contos de horror que vai sair este Natal pela Chimpanzé Intelectual.

Em breve darei notícias sobre esse livro, e outros em que vou participar, assim como desvendarei pormenores sobre o meu novo romance.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

MUCHA - Sessões de autógrafos no FIBDA

Os Miiológos:

Dr. David Soares, Dr. Osvaldo Medina, Dr. Mário Freitas.

Estes três académicos, especializados em miiologia por paixão e vocação quasi-religiosa, privaram-se de uma carreira notável na Universidade ao abraçarem a infame linguagem da banda desenhada (coisa que qualquer pessoa séria reconhece como sendo o vício dos iliteratos) para publicarem uma inacreditável tese de doutoramento, desprovida de qualquer qualidade científica, sobre um aterrorizante fenómeno que envolveu moscas, nazis e paganismo polaco, nos finais da década de trinta do século XX. Embora nunca tenham recuperado o prestígio junto da Academia, esperam, no mínimo, que a sua descoberta chegue ao conhecimento dos jovens leitores e, para o efeito, convenceram as boas almas do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora a deixá-los marcar umas sessões de autógrafos, de modo a alertar o público insuspeito e autentificar exemplares de Mucha; publicado pela Kingpin Books, editora orientada para este tipo de material sensacionalista.

Os dias e os horários exclusivos em que estes partiari desesperados estarão presentes no FIBDA são os seguintes:

- Dia 24: das 17H00 às 18H00.
-Dia 25: das 17H00 às 18H00.
- Dia 31: das 15H00 às 17H00.
- Dia 1: às 18H00
- Dia 7: das 17H00 às 18H00
- Dia 8: das 17H00 às 18H00.

Da minha parte, aviso que só irei estar presente no primeiro e no último fim de semana do festival, mas o Osvaldo Medina e o Mário Freitas estarão à espera de quem aparecer no segundo fim de semana, claro.