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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Entrevista para o 'podcast' Falar Criativo


Na ligação em anexo podem ouvir a entrevista que dei ao podcast Falar Criativo, com perguntas de Rui Branco. Como o nome do programa indica, a tónica da entrevista foi colocada em questões sobre a criatividade, resultando numa conversa muito completa sobre o meu processo criativo, as minhas inquietações e abordagens às diversas expressões com as quais desenvolvo os meus trabalhos. A entrevista é longa, mas penso que ficou muito dinâmica e interessante. Se também gostarem, partilhem - obrigado: http://falarcriativo.com/episodio-108-david-soares/


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Entrevista com David Soares sobre "Batalha"

No passado dia 17, a convite da Livraria Bertrand, estive no Castrum Bar, em Castelo Branco, para apresentar o meu novo romance Batalha (Saída de Emergência, 2011). Nessa altura, fui entrevistado pelo jornalista Tiago Carvalho para o jornal regional Povo da Beira. Essa conversa, publicada no passado dia 23, pode ser lida na transcrição que se segue.


«O fenómeno religioso observado pelos animais

Um dos mais conceituados autores portugueses de literatura fantástica, David Soares, esteve em Castelo Branco, no passado dia 17 de Agosto, para apresentar o seu quarto romance, Batalha. O escritor, que soma distinções da crítica nacional e internacional, conversou com o "Povo da Beira", à margem da sessão de autógrafos promovida pela livraria Bertrand e pelo Castrum Bar, nas Docas.


Povo da Beira (PB) - Comecemos pelo novo livro. De que fala o “Batalha”?

David Soares (DS) – É um romance de literatura fantástica que fala sobre o fenómeno religioso, observado do ponto de vista dos animais. Na essência, é uma história alegórica que parte desse ponto de vista, não só para tentar perceber como nós funcionamos perante o sentimento do transcendente, do divino, como também para explorar as relações que existem entre vários sistemas de crenças, o modo como as sociedades se erguem e desaparecem. É também um romance que se preocupa muito com a linguagem.

PB - Prossegue os seus temas de eleição?

DS - Todos os meus romances fazem parte de um mesmo universo autoral, cujos temas basilares são o fantástico, o oculto, a história. O romance “Batalha” inscreve-se nesse universo, mas, por ter animais como personagens principais, foge um pouco à linha dos romances anteriores. Há uma grande alegoria que vai buscar material às mitologias maçónicas e alquímicas, e também à tradição mágica portuguesa e às nossas lendas populares.

PB - Porquê animais? Possibilita ir-se mais longe?

DS - Falar pela voz dos animais é uma boa forma de falar sobre os nossos próprios assuntos e as nossas próprias preocupações. Garante um distanciamento que nos faz observar as coisas de um modo muito mais isento. E isso é importante para se chegar a conclusões pertinentes e importantes. Neste caso em particular, o distanciamento resultante de falar do fenómeno religioso a partir da voz dos animais permitiu introduzir a minha própria voz, que, no que diz respeito à crença, está bastante distante destes assuntos do fenómeno religioso. Foi uma forma que encontrei de reunir essas duas vozes.

PB - Como funcionam as duas vozes?

DS - Apesar de escrever sobre estes temas, em que o fantástico se entrosa com o oculto, o hermetismo, o mitológico, não tenho crenças no sobrenatural, nem no religioso, nem na vida após a morte. Enquanto indivíduo, sou ateu. Mas a minha voz autoral dirige-se para estes assuntos, gosto de falar deles. O ponto de vista dos animais no livro “Batalha” é um ponto de vista distante, um pouco como se fosse o meu.

PB - Criar deuses e religiões é algo muito humano…

DS - Do ponto de vista científico será legítimo questionarmos se os animais têm religião? Bom, o certo é que está provado pela neurociência que os animais têm superstições, criam rotinas e vícios. Nesse sentido estão em sintonia connosco. Agora, para darem o passo além e acreditarem numa religião, seria preciso que os animais tivessem consciência da sua própria mortalidade, coisa que poderão não ter. Aquilo que separa uma religião de outra crença partilhada é que uma religião promete a salvação após a morte.

PB - O entrosamento da ficção com a história obriga a uma grande pesquisa?

DS - Sim. A pesquisa é feita toda no início. Proponho-me a escrever sobre determinado assunto, tento ler tudo o que encontrar sobre ele e depois começo a organizar a história. É delineada em esqueleto, num organigrama rigoroso, que é seguido à risca na fase da escrita. É raro desviar-me desse esqueleto, embora haja sempre espaço para o improviso.

PB - O género fantástico nem sempre é bem visto. Os prémios que o David ganha tornam-no um representante desta literatura?

DS – Antes de mais, infelizmente o mercado do fantástico, nos últimos dez anos, tem sido abanado por alguns fenómenos de mediatismo, cá e lá fora, em áreas que não passam pela literatura. E esse mediatismo cria algumas modas. As modas têm um lado bom, que é introduzir algumas pessoas a géneros que não conhecem, mas têm o reverso que é fazer com que todos os produtos desse género tenham de ser iguais, o que rouba diversidade e espontaneidade. No entanto, não olho para mim como sendo representante de nada. Faço o meu trabalho o melhor que consigo e tento fazer obras que não me envergonhem quando as for revisitar. O género fantástico tem uma vantagem: se as coisas forem bem feitas, os livros dificilmente se deixam datar. Para mim é muito importante criar um livro que perdure no tempo, que conserve a frescura.

PB - Além do romance, tem outras áreas literárias em que investe, não é?

DS - Na essência, sou um escritor e trabalho com linguagens literárias. O romance, o conto, o ensaio e a escrita de banda desenhada são linguagens que pertencem ao espectro das linguagens narrativas. Mesmo a banda desenhada, que é narrativa antes de ser visual. Nesse sentido, o trabalho que desenvolvo em cada linguagem é enriquecedor porque vai alimentar formas de fazer coisas noutras áreas.»

quinta-feira, 3 de março de 2011

Hoje no "Café Com Letras"


Hoje, às 21H30, estarei na Biblioteca Municipal de Algés para participar na tertúlia literária Café Com Letras, numa conversa moderada por Carlos Vaz Marques. Será uma conversa informal sobre o meu trabalho e prometo revelar o título do meu novo romance, a ser publicado neste primeiro semestre pelas edições Saída de Emergência.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 26 de março de 2010

Entrevista para o programa "Livraria Ideal" online

A entrevista que dei para o programa Livraria Ideal, de João Paulo Sacadura (TVI24), já está disponível online: uma conversa sobre o meu trabalho, literatura fantástica, horror, história e muito mais.
Quem não viu a transmissão televisiva a 25 de Março pode ver a entrevista nesta ligação.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Hoje: entrevista no programa "Livraria Ideal"

Hoje, às 20H30, no canal TVI24, serei o convidado do programa sobre literatura Livraria Ideal, de João Paulo Sacadura: uma conversa sobre literatura fantástica, horror, história e muito mais.
Antes de ficar disponível para visualização no site da TVI24, o programa repete nos seguintes horários: esta noite às 01H30 e às 04H30; na madrugada de sexta feira às 03H40; e Domingo, às 08H30.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Entrevista para o "Livros Com Rum" em podcast

A minha entrevista sobre O Evangelho do Enforcado (Saída de Emergência) para o programa Livros Com Rum (da Rádio Universitária do Minho) já está disponível em podcast nesta ligação.
Uma entrevista conduzida pelo académico e jornalista António Ferreira.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Entrevista #2: no programa Livros Com Rum

Hoje, às 21H00, podem ouvir uma entrevista meticulosa (com cerca de uma hora de duração) sobre O Evangelho do Enforcado (Saída de Emergência) dada ao académico e jornalista António Ferreira para o programa Livros Com Rum, da Rádio Universitária do Minho. O Livros Com Rum é, com efeito, um dos programas de rádio sobre livros que discorre com maior profundidade e inteligência sobre os autores e as suas obras e urge ouvi-lo, semanalmente. No que diz respeito à literatura, e à cultura, de maneira geral, é essencial.

A emissão em directo do Livros Com Rum pode ser acompanhada, a partir das 21H00, nesta ligação.

A minha entrevista repete no próximo domingo às 20H00 e ficará disponível para audição em podcast.

(Foto: António Ferreira e eu durante a entrevista, no estúdio do programa Livros Com Rum.)

terça-feira, 2 de março de 2010

Entrevista e crítica na "Os Meus Livros"

A revista Os Meus Livros deste mês traz uma entrevista comigo sobre a minha obra literária ou, de acordo com a própria revista «um balanço do mais importante escritor de Fantástico português da actualidade».
Na secção de crítica literária, o meu novo romance, O Evangelho do Enforcado (Saída de Emergência), tem a distinção de ser o "Livro do Mês", com uma classificação de cinco estrelas (de 0 a 5).

«Livro do Mês
Classificação: *****
Prós - Interessante e envolvente da 1ª à última página.
Contras - Nenhuns.
Fruto de uma imaginação prodigiosa e de uma rigorosa investigação histórica (...) escrita eloquente, elegante e cativante apoiada numa sólida estrutura narrativa tornam a qualidade desta peça inegável. O interesse das temáticas e a imaginação com que são abordadas tornam-na indispensável.»
(Excerto da crítica literária, escrita por Mónica Maia.)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Entrevista na revista Callema

O número seis da revista Callema, uma edição da Cooperativa Literária, dedicada à divulgação da literatura (e não só), traz uma entrevista comigo, assim como um excerto de Lisboa Triunfante, o meu romance mais recente (publicado pelas edições Saída de Emergência).
Poderão encontrar a revista Callema nos pontos de venda habituais, como a Livraria Trama.
Detalhes sobre o lançamento para breve.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Entrevista #2

A segunda parte da minha entrevista para o programa Livros Com Rum, da Rádio Universitária do Minho, pode ser ouvida aqui.
Trata-se do seguimento da conversa que mantive com o jornalista e académico António Ferreira sobre os meus romances. Esta segunda parte concentra-se no título Lisboa Triunfante.
No final poderão ouvir a crítica literária de António Ferreira sobre esse livro; uma exposição pontuada pela leitura de excertos realizada por Sérgio Xavier.