![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbwjsnCiR-4fFFAG6vK8nOOURgmsnHoMe8h1maEJotRfcJgPipymgoPV-qwOLa8G86PPwUmJ3a1HMFv3bB3_tGxTYTX-NCk-_922FWaoOIOyx3nht1I0So7Ls0aN3LjDlZVLaFdXPgdO49/s320/restelo.jpg)
Porque raio é que o homem se foi lembrar do Restelo? É aqui perto, mas não tanto que faça confusão. Depois lembrei-me: «Já sei! Quer armar-se. » Acho que o Restelo deve ser chique; mais que Alcântara, pelos vistos. Mas será que morar no Restelo ainda é sinal de status? E trabalhar no Restelo? O que é que isso poderá significar? Estas dúvidas tiram-me o sono.
É pensando nisso que eu acredito que as sementes da minha presente condição morbígera devem ter sido plantadas nessa altura. É que, cada vez mais, me sinto velho, pá. Neste caso, um velho do Restelo (se não o proverbial, um sucedâneo de pechisbeque).
Ou melhor, a ser um velho, serei o de Alcântara! Assim já posso candidatar-me a personagem original.
Acho que vou deixar o Velho de Alcântara escrever umas crónicas, de vez em quando. Aguardem pela primeira.