![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzoGyPr_Y48e7VDEiY3E-VhTlKL_Z_0NE1gHug58wd-OHyljDpfOkhisAMSaklgcE_9qcsHYRCHiGmRoUbfKxydzjGzvZbPAj7e7-plwO_Vu1A1OsaIq2Y6yAP-EKXxm9EKh33Lmc25Gr7/s320/gilbertsorrentino.jpg)
Neste momento, leio um romance esplendoroso, intitulado Mulligan Stew, em que o autor Gilbert Sorrentino vaticinou o nome Google, como título de uma revista fictícia (página 34 do paperback de 1979 da Picador). O que torna inaudita esta invenção é o facto de que o nome Google é um erro de ortografia: Sean Anderson, assistente de Larry Page e Sergey Brin (criadores do motor de busca omnisciente), digitou de forma errada a palavra Googol, enquanto investigava a sua disponibilidade numa base de registos de domínios de Internet. Como é óbvio, o domínio "google.com" estava disponível, mas dezoito anos antes do registo ser feito já Sorrentino cometera, de modo deliberado, o mesmo erro. Será a primeira vez que two wrongs can make a right? Se sim, é a primeira num milhão.
Ou melhor, num milhar de milhões.
Direi mesmo mais: num googolplex.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9C-EVMQo7Q4AIigiFGArRbi_QVzncuE3Gy1VnMgc544iK-wBu1apYGVoH_A3-jUm3vqoootB6Wmi4mFReC9wbD0OQGvadMVuFShpJHgY_iUQ0BIa5BPSKne4s2vq2Bws-8Uqn_wxWmtUk/s320/mulliganstew.jpg)