![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1IkbmPX4Xnx7vsobxYbJs1wOXefWqc4t0LTlKrKx539-fPSW8ivyM0wItcrAwVcxCtdoWVCWRg9UZQb6FBhCO4a_bkiEI2xNRYqsWfT5wqiMpAz0AUQy8lQ7IKFzthC_MKlpAhXk5_rPX/s320/capa_A_Luz_Miser%25C3%25A1vel.jpg)
Excelente crítica a A Luz Miserável (Saída de Emergência), escrita por João Morales na revista Os Meus Livros deste mês:
Da Luz Nasce a Sombra
De 0 a 5: 4
Prós: A escrita apurada, a capacidade de incorporar questões éticas por entre o horror.
Contras: O primeiro conto mostra-se mais frágil.
Três contos unidos pelas características da escrita deste autor - referências escatológicas, fantasia negra, algum fundo moral mais ou menos distorcido até se tornar (quase) irreconhecível, uma escrita cuidada.
Saltando a primeira história (uma narrativa sobre uma vidente que convoca "os elementais", seres de luz, e um homem quase invisível), enfraquecida por uma certa tonalidade new age, entremos nas duas seguintes, francamente bem conseguidas.
A Luz Miserável fala-nos de três antigos combatentes, Fortunato (acamado num hospital), Ranulfo (administrador de um predio) e Bartolomeu (que encontrou a salvação tornando-se num cruel sádico, para arrecadar almas), que temem em conjunto a chegada de um feiticeiro negro.
Depois conheça o Rei Assobio, um conto a fazer lembrar as histórias de arrepiar contadas à lareira, com laivos de ruralidade, preceitos ancestrais e reminiscências de Moby Dick. Temos Bicheiro, rapaz de 14 anos que frequenta bordéis, Bandido, Guiga e Cupim, atraídos por Rei Assobio (antes conhecido como Emílio Ensino) e ensinamentos sábios. «Andam muitas coisas por aí. Umas boas e algumas más. Mas a maioria são coisas boas», diz a mãe de Ensino.
Apenas a maioria, como ela bem frisou...
Da Luz Nasce a Sombra
De 0 a 5: 4
Prós: A escrita apurada, a capacidade de incorporar questões éticas por entre o horror.
Contras: O primeiro conto mostra-se mais frágil.
Três contos unidos pelas características da escrita deste autor - referências escatológicas, fantasia negra, algum fundo moral mais ou menos distorcido até se tornar (quase) irreconhecível, uma escrita cuidada.
Saltando a primeira história (uma narrativa sobre uma vidente que convoca "os elementais", seres de luz, e um homem quase invisível), enfraquecida por uma certa tonalidade new age, entremos nas duas seguintes, francamente bem conseguidas.
A Luz Miserável fala-nos de três antigos combatentes, Fortunato (acamado num hospital), Ranulfo (administrador de um predio) e Bartolomeu (que encontrou a salvação tornando-se num cruel sádico, para arrecadar almas), que temem em conjunto a chegada de um feiticeiro negro.
Depois conheça o Rei Assobio, um conto a fazer lembrar as histórias de arrepiar contadas à lareira, com laivos de ruralidade, preceitos ancestrais e reminiscências de Moby Dick. Temos Bicheiro, rapaz de 14 anos que frequenta bordéis, Bandido, Guiga e Cupim, atraídos por Rei Assobio (antes conhecido como Emílio Ensino) e ensinamentos sábios. «Andam muitas coisas por aí. Umas boas e algumas más. Mas a maioria são coisas boas», diz a mãe de Ensino.
Apenas a maioria, como ela bem frisou...