Agora é provável que os abutres que sempre desdenharam da sua obra, e da banda desenhada, em geral, se gladiem pela sua carcaça em artigos encomiásticos, cada qual esganiçando-se sobre a genialidade e importância do seu trabalho, tentando (por associação) brilhar nem que seja um pedacinho. Bem podem tentar: quando uma estrela morre, brilha que se farta e ofusca tudo o que a rodeia. Ou seja, ninguém dará pela vossa presença. A melhor forma de homenagear e recordar Moebius é lendo os seus livros. Leiam-nos.