Alguns leitores perguntaram-me o título e o
autor do romance sobre o qual falei na minha participação na
mesa-redonda sobre banda desenhada no Fórum Fantástico deste ano, porque
não tinham percebido bem as minhas palavras. É este: The Seven
Who Fled, de Frederic Prokosch. Leiam, que é divinal -- mas informo os
mais incautos que este livro não é fácil e, além disso, é totalmente
adverso ao tipo de literatura aforismática que alguns parecem tanto
gostar, porque não dá trabalho a pensar. Aqui, meus caros, está-se a
falar de literatura a sério, com L grande. Aqui fica um excerto:
«People and animals who know that death is coming, instinctively walk to certain remote and quiet haunts which subconsciously, without thinking or understanding why, they have remembered and selected for retreat on some previous excursion. It may be a quiet corner of the forest or a quiet spot on a hill, a peaceful cavern or a protected niche among rocks: they recognize it when they see it, for they have saved it for this ocasion without knowing it, quite unawares. When the time comes, they go and hide there, knowing that it is quiet and familiar and that they will be left alone. With human beings it is frequently a secret retreat, not in the landscape, but in the mind; an attitude; a vision of some kind, perhaps; but it does the same thing for them.»