sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Meu texto sobre Fantástico no catálogo da FNAC

As lojas FNAC estão, as we speak, e até 17 de Novembro, a realizar uma grande campanha sobre literatura fantástica: consiste numa promoção de uma enorme diversidade de excelentes livros fantásticos, de diversos géneros, desde a Fantasia, o Horror e a Ficção Científica, à disposição de todos os leitores que se queiram iniciar nesses universos, assim como uma oportunidade para os entusiastas encontrarem alguns títulos que lhes faltem nas colecções. Para o efeito, fez-se um catálogo comercial, com todos os livros destrinçados e incluídos.

Com a certeza de que a maioria dos livros que nele se incluem são bons, e que até estão presentes muitas boas surpresas, escrevi um texto introdutório que, pese as limitações que um texto sintético desta natureza sempre traz atreladas a priori, espero que suscite o vosso interesse. Ei-lo:

A imaginação é luz. Sem ela, seríamos matéria cega.
A palavra grega phantastikós significa relativo à imaginação, logo toda a literatura é fantástica porque é imaginada; no entanto, convencionou-se que apenas alguma merece ser assim baptizada: a de menor grau de proximidade com o real. Mas quantas vezes não se critica de modo negativo um livro porque tem “demasiada fantasia”?
O preconceito nasce da noção errónea de que a arte deve ser um mimetismo da realidade, mas o que é isso? Será “demasiada fantasia” aspirar-se a alcançar outros mundos? Esperar que por trás dos pesadelos existam sonhos? E que ao perguntar coisas a esses sonhos, descubramos que eles nos podem responder?!... A literatura fantástica é a luz emitida pelos seus escritores – e o que é que faz a luz, senão mostrar o caminho?
Mostrar-nos caminhos, o Fantástico tem feito, levando-nos a alcançar, de facto, outros mundos, a delapidar os piores pesadelos e a ensinar-nos como se tratam os sonhos por tu. Um bom livro de ficção científica, de horror ou de fantasia é, ao mesmo tempo, um bilhete e um mapa de territórios para os quais é preciso coragem para entrar, porque é preciso coragem para imaginar.
A imaginação é a maior riqueza que temos: é um tesouro – e os tesouros foram feitos para ser conquistados. Às vezes, esgravata-se mais do que se deveria e libertam- se coisas perigosas. É por isso que nós, escritores de literatura fantástica, existimos: somos salteadores profissionais, calejados nas armadilhas que existem nos caminhos onde crescem as histórias. Sabemos voltar com vida, de cabeças cheias, e os relatos das nossas viagens enchem as páginas dos livros que podem encontrar neste catálogo.
Felizmente, ao virar da página, podem encontrar muitos títulos de qualidade, mas não quero fazer de vosso Virgílio, porque cada leitor entra sozinho nos Infernos ou distopias que escolhe.
Só estou aqui para dizer: atrevam-se a imaginar.

David Soares
Lisboa, Setembro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Regresso de "As Trevas Fantásticas"


Nas vésperas da publicação do meu quarto livro de contos, A Luz Miserável (Saída de Emergência), o meu segundo livros de contos, As Trevas Fantásticas (Edições Polvo), voltará a estar disponível nas livrarias.
Quem me garantiu foram as próprias Edições Polvo (editora especializada em banda desenhada - são a editora portuguesa de Marjane Satrapi, por exemplo) que, contando com uma nova distribuidora, recolocarão no mercado alguns dos seus títulos mais importantes; entre os quais este livro de contos de horror que foi lançado no primeiro Fórum Fantástico, em Novembro de 2005, com apresentação de Luís Rodrigues.

É, pois, com grande alegria que notifico os leitores que me enviam regularmente emails, a perguntar-me como podem encontrar este livro, que ele voltará a estar disponível. (Em meados do próximo mês.)

«Cada vez que se lembrava da figura suja do vampiro escritor, o cheiro do homem acompanhava as imagens como uma pista sonora e, nesse momento, compreendeu que o cheiro é o sentido que mantém uma relação mais íntima com a memória. Memória para vampiros era imortalidade e o cheiro, singularmente, era a consciência. Se ficasse sem olfacto seria uma catástrofe, tornar-se-ia um náufrago, um turista das superstições alheias, um satélite de vidas que não pertenciam à sua órbita. Seria o fantasma de uma pulga.»

(Excerto de Pela Mão de Um Vampiro, in As Trevas Fantásticas.)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Making of de "É de Noite Que Faço as Perguntas"


No próximo dia 30 (sábado), às 16H00, irei conduzir uma visita guiada pela exposição do making of do álbum É de Noite Que Faço as Perguntas, escrito por mim e desenhado por Jorge Coelho, João Maio Pinto, André Coelho, Daniel Silvestre Silva e Richard Câmara.

O álbum, que consiste numa narrativa ficcionada que se espraia sobre a cronologia da primeira república portuguesa e a sua história, será editado pela Gradiva, mas infelizmente ainda não está pronto: uma questão que, como é evidente, me ultrapassa a mim e aos desenhadores. Independentemente disso, a exposição é excelente e deve ser visitada por qualquer leitor desejoso de saber como, de facto, se escreve e ilustra um álbum de banda desenhada.

Desde os meus apontamentos, recolha de imagens de referência, argumento dactilografado e layouts, até aos esboços dos desenhadores e suas artes finais e pranchas coloridas, este making of é uma oportunidade única (como poucas vezes vi em festivais desta natureza) de descobrirem o processo criativo dos artistas.

E se aparecerem no próximo dia 30, às 16H00, no Fórum Luís de Camões na Brandoa, local onde se realiza este 21º Amadora BD, eu lá estarei para vos contar tudo.



(Pranchas de Jorge Coelho e André Coelho.)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

David Soares no Halloween egitaniense


No próximo dia 29 de Outubro (sexta-feira), às 22h00, o Aquilo Teatro na Guarda irá apresentar um espectáculo especial de Halloween, intitulado Nocte Horribilis: Uma Homenagem aos Mestres do Terror.

Para o efeito, irão ser lidos e representados textos de alguns dos melhores autores do género, como Bram Stoker, Ray Bradbury e Stephen King. Eu e o meu livro de contos de horror Os Ossos do Arco-Íris (Saída de Emergência) fazemos parte dessas escolhas.
Leitores egitanienses, fãs do verdadeiro horror, apareçam!

E A Luz Miserável está mesmo quase a chegar...

domingo, 24 de outubro de 2010

Caveat


‘Os meninos estão perto da vida’, disse a
mulher. ‘Os adultos estão perto da mor-
te. As coisas que vivem ao pé da morte
sentem-nos e vêm ter connosco. Quando
somos capazes de ver as coisas que vivem
ao pé da morte é porque estamos ao pé
dela. É sinal que vamos morrer.’


O lançamento de A Luz Miserável (Saída de Emergência) será no próximo dia 13 de Novembro, às 16H30, no âmbito do Fórum Fantástico: o mais importante evento português, dedicado à divulgação do Fantástico nas artes.
Marquem, pois, nas vossas agendas.

Ah! Esta edição, garanto-vos, será de coleccionador, já que consiste em algo... diferente!...
Mas quando tiverem o livro nas mãos irão perceber.
(E em breve darei início a um passatempo, com oferta de um exemplar. Fiquem atentos.)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A minha presença no "Mensageiros das Estrelas"

De 2 a 5 de Novembro, o Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Letras de Lisboa organiza o colóquio Mensageiros das Estrelas: evento académico, dedicado à reflexão sobre a literatura fantástica. Entre os organizadores encontram-se Safaa Dib (assistente editorial das edições Saída de Emergência) e Luís Filipe Silva (escritor português de ficção científica). Entre os convidados estrangeiros contam-se as presenças do escritor Geoff Ryman e a académica Farah Mendlesohn.

No dia 2, das 16H45 às 17H15 (Anfiteatro III), estarei presente na sessão À conversa com David Soares.
Moderada por João Barrelas, consistirá numa conversa sobre o meu trabalho de escritor de literatura fantástica. Será, também, uma oportunidade para os leitores colocarem perguntas sobre os meus livros.

No dia 3, das 11H30 às 12H30 (Anfiteatro III), estarei presente na mesa-redonda Vinte Coisas Que Aprendemos da Literatura Fantástica.
Moderada por Margarida Vale de Gato, será uma conversa a várias vozes, com as presenças de António de Macedo, Octávio dos Santos e Inês Botelho.

Consultem com atenção o programa do colóquio, porque não faltam iniciativas e intervenções de grande interesse e pertinência que qualquer leitor de literatura fantástica deveria assistir.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Autógrafos no Amadora BD


O 21º Amadora BD tem início na próxima sexta-feira e prolonga-se até ao dia 7 de Novembro. O tema que este ano dá o mote ao festival é o centenário da primeira república portuguesa. Sob a égide desta comemoração encontra-se uma das exposições principais do Amadora BD: o making of do álbum É de Noite Que Faço as Perguntas, escrito por mim e desenhado por Jorge Coelho, João Maio Pinto, André Coelho, Daniel Silvestre Silva e Richard Câmara. Consistirá numa oportunidade única para os leitores descobrirem como, de facto, se escreve e ilustra uma banda desenhada: desde os meus apontamentos, argumento e layouts, até aos esboços e pranchas finalizadas dos desenhadores.
No dia 30 (Sábado), às 16H00, conduzirei o público numa visita guiada por essa exposição.

Nos dias 23 de Outubro e 6 de Novembro, das 17H00 às 18H00, estarei disponível para dar autógrafos no Amadora BD, na zona prevista para o efeito.
Recordo que o álbum Mucha, escrito por mim e ilustrado por Osvaldo Medina e Mário Freitas (Kingpin Books), encontra-se nomeado para dois Prémios Nacionais de Banda Desenhada: Melhor Álbum Português e Melhor Argumento Para Álbum Português.

«Há uma tradição do terror que é aqui perseguida, mas também a do absurdo (de Kafka, sim, mas também de Ionesco; de Nezval e Mzorek; de Jodorowsky e Svankmajer): isto é, não há razão, explicação, solução. As coisas são como são, e é isso que mete medo e assegura uma angústia indelével.»
Pedro Vieira de Moura (crítico de banda desenhada. Prefácio de Mucha.)

«Se a metáfora do totalitarismo e dos seus modos insidiosos de se espalhar como se de uma benesse se tratasse é clara desde o início, tanto pelo comportamento das personagens como pela referência a Rhinocerós, o encontro de Rusalka com o exército nazi não deixa margem para dúvidas. Nessa sequência final e perigosamente catártica, a utilização do alemão nas falas não é um simples artifício, mas antes a confirmação de que para percepcionarmos o horror, e sobretudo para o sentirmos, não é imprescindível compreender as palavras que o integram. O artifício encontra-se no forçar de um ponto de vista para o leitor, agora mero espectador, e nem por isso menos responsável – mesmo sem o dom das línguas, permanece a dúvida quanto à ameaça que a epígrafe de Sófocles, na Antígona, lança na página que antecede a narrativa: “Estas coisas são de um futuro próximo”. Mais do que o zumbido contínuo e incomodativo das moscas, são estas palavras que ecoam em cada prancha de Mucha
Sara Figueiredo Costa (crítica de literatura e banda desenhada. Revista LER, nº86.)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Fantástico em crescimento: um esclarecimento


Esta semana, numa reportagem televisiva, voltei a ouvir um jornalista a afirmar que o Fantástico está em crescimento.
Escrevi «voltei», porque, com efeito, já não é a primeira vez, nem a segunda, muito menos a terceira, que tropeço com esta afirmação (ou outras semelhantes) na imprensa. Se ela fosse verdadeira, então o Fantástico estaria num contínuo estádio meta-estável de crescimento, sempre à margem de uma transição entre uma maior envergadura ou um abrupto abatimento (mais ou menos como um pão que está dentro do forno e que depende do grau certo de temperatura para se desenvolver), pois há anos, e às vezes em várias ocasiões num ano, que ouço e vejo as notícias atestar que «o Fantástico está em crescimento». Até parece um gag de continuidade: “O Fantástico já cresceu? Não, ainda está em crescimento. E agora, já cresceu? Não, ainda está em crescimento. Ora bolas, então quando é que cresce? Depois digo-te, ainda está em crescimento.”
Em primeiro lugar, o Fantástico não é um campo isotrópico: é apenas uma designação (entre muitas) que é usada para englobar diversos géneros e modos heterogéneos de criação artística, por conseguinte qual é, afinal de contas, o Fantástico que está em crescimento? É o conjunto ou apenas algumas partes? O problema de afirmações como esta é que servem, somente, como anzóis para pescar o público ao qual as notícias se destinam, porque o seu valor informativo é zero.
Vamos assumir que, mesmo assim, a declaração que dá por certo que o Fantástico está em crescimento é verdadeira: onde é que estão os números para que possamos comprová-la? Qual é a estatística basilar? Provavelmente, não é nenhuma, assim como não existem números. É apenas uma afirmação enfiada na notícia, que nem uma cunha debaixo da porta, para mantê-la aberta aos consumidores. Em suma: o Fantástico não está em crescimento (seja lá isso o que for): o que existe, e pode ser comprovado, são fenómenos dilatados de mediatização relacionados com ele; e às vezes apenas marginalmente.
Esses picos de popularidade despertam a atenção de quem, normalmente, não está atento ao Fantástico e criam a ilusão de que este «está em crescimento»: o público (jornalistas incluídos) acham sempre que conhecem tudo e quando algo que ignoravam lhes surge diante dos olhos nunca assumem que a falta de informação de que padeciam é fruto do desconhecimento, mas pensam que só naquele momento é que a matéria em questão avolumou o suficiente para alcançar a esfera em que se movimentam. Logo, só podem estar diante de uma coisa «em crescimento».
No que diz respeito à literatura fantástica, ela é lida, quase em exclusivo, por 1) entusiastas (que conhecem bem as obras canónicas do género e a sua história), depois por 2) leitores médios que compram livros fantásticos esporadicamente (até são capazes de ter dois ou três autores preferidos – principalmente quando estes se aproximam da chamada “literatura erudita”, como Calvino ou Borges) e, finalmente, por 3) leitores de ocasião (que aparecem, de maneira pontual, sempre que algum fenómeno de popularidade traz para o mainstream a literatura fantástica, lá está!).
Os primeiros são leitores especializados, que já leram um número de obras lato o bastante para terem adquirido noções sólidas sobre originalidade, qualidade e pertinência de um trabalho literário. De facto, é preciso ter-se lido muitas obras boas para perceber os mínimos padrões de qualidade que um texto literário deve possuir: entre os quais, se a gramática e a linguagem estão correctas, se as figuras de estilo utilizadas no texto fazem sentido, etc., somente para enumerar alguns dos pontos mais elementares. Infelizmente, a maioria dos leitores médios lê pouquíssimo, fala e escreve com um português imperfeito, não considera que a literatura pode e deve ser mais que um mero entretenimento e cada vez mais apresenta uma menor capacidade de concentração no acto da leitura, consequência da concorrência dos meios audiovisuais que nos rodeiam e incutem os seus modelos nos livros. A prova disto é o número crescente de títulos cada vez mais parecidos com guiões de cinema, cheios de acção, diálogos e pouquíssimo discurso indirecto.
O terceiro tipo de leitores de que falei acima é, pela medida grande, composto por jovens (e muito jovens) que ainda não tiveram tempo de amadurecer e aprender a diferenciar o que é a qualidade e o que é o gosto pessoal. É natural que quem não possua grandes conhecimentos sobre literatura fantástica – e até de literatura, em geral –, e se tenha aproximado do género graças a uma obra em especial, deseje ler mais coisas dentro dessa matriz.
É, pois, neste contexto que surge o fenómeno já enunciado das modas (sejam elas quais forem – fantasias medievais épicas, histórias de vampiros ou outras – que drenam o interesse gerado pelos produtos responsáveis pela mediatização dos temas que se tornam as matérias-primas das próprias modas: os filmes da trilogia Senhor dos Anéis, por exemplo, ou a trilogia literária escrita por Stephenie Meyer) e das ficções escritas por fãs (fan fiction), que apenas almejam a rápida e satisfatória (de um ponto de vista emocional, nunca intelectual) reprodução mimética dos universos encontrados nos seus livros de estimação.
Por isso, pensem bem antes de dizer ou escrever que o Fantástico está em crescimento, porque isso não só não é verdade (o que há são modas, tal como em todas as áreas), como ainda transmite a ideia errónea de que também está a amadurecer.


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Capa e sinopse de "A Luz Miserável"


Eis a capa do meu novo livro de contos, A Luz Miserável (Saída de Emergência), que será apresentado em exclusivo no próximo Fórum Fantástico. Fiquem atentos, porque em breve darei início a um passatempo, no qual podem ganhar um exemplar deste livro. Até lá, fiquem com a sinopse.

O horror está de volta.
Nestas três histórias, David Soares (O Evangelho do Enforcado, Lisboa Triunfante, A Conspiração dos Antepassados) apresenta imagens de luz e trevas que não deixarão nenhum leitor indiferente. Desde o ambiente exótico de A Sombra Sem Ninguém, passando pelos interiores claustrofóbicos de A Luz Miserável, até à extravagância macabra de Rei Assobio, os leitores vão conhecer personagens inesquecíveis, como um homem “quase” invisível, três soldados amaldiçoados e um velhote mutilado e vingativo.
Do suspense ao splatterpunk, A Luz Miserável é um livro de contos de horror provocadores, diabólicos e literários. Uma viagem vertiginosa ao lado negríssimo da imaginação.

«O mais importante escritor português de Fantástico da actualidade.»
Os Meus Livros

sábado, 9 de outubro de 2010

Colóquio "Mensageiros das Estrelas"

No próximo mês, de 2 a 5, irá ter lugar um colóquio académico sobre literatura fantástica na Universidade de Letras de Lisboa, organizado pelo Centro de Estudos Anglísticos dessa instituição, chamado Mensageiros das Estrelas. Entre os organizadores, estão Safaa Dib (responsável editorial das edições Saída de Emergência) e Luís Filipe Silva (escritor de ficção científica). Contará com inúmeros convidados de peso, tanto internacionais como nacionais. Entre os primeiros incluem-se o escritor Geoff Ryman e a académica Farah Mendlesohn.

Eu irei estar presente numa das mesas-redondas que irá falar sobre literatura fantástica e numa conversa a solo onde falarei sobre os meus romances. Em breve, divulgarei as datas das duas participações.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"Mucha" nomeado para dois prémios Amadora BD

O álbum de banda desenhada Mucha (Kingpin Books) está nomeado para dois Prémios Nacionais de Banda Desenhada, atribuídos pelo Amadora BD: Melhor Argumento Para Álbum Português e Melhor Álbum Português.

Vale a pena lembrar a excelente crítica que Sara Figueiredo Costa escreveu sobre ele na Revista Ler (Dezembro 2009).


Aqui fica, também uma ligação para o vídeo do lançamento de Mucha, realizado no Amadora BD.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

«Uma obra-prima de investigação e erudição»

Nas vésperas da publicação do meu novo livro de contos, A Luz Miserável, continuam a aparecer excelentes críticas aos meus romances: desta vez ao A Conspiração dos Antepassados (Saída de Emergência).
«Uma obra-prima de investigação e erudição, plasmada duma forma ficcional para melhor aceitação das moles, não tenho problemas em recomendar altamente este romance extraordinário, que penso será recordado no futuro das nossas letras como um dos marcos do início deste milénio. Assim o queiram as vontades.»

"Mucha" nomeado para dois prémios Amadora BD

O álbum de banda desenhada Mucha (Kingpin Books), escrito por mim e ilustrado por Osvaldo Medina e Mário Freitas foi nomeado para dois prémios Amadora BD: Melhor Argumento Para Álbum Português e Melhor Álbum Português.
Estou felicíssimo com estas nomeações e congratulo Osvaldo Medina (desenho) e Mário Freitas (arte-final, design e edição) por terem sido uns excelentes colaboradores num álbum que eu considero muito especial.