Quarta e última observação do meu spoken word Lisboa (2002), com textos e voz meus e misturas e produção de Fernando Matias, intitulada Estado Sólido. No seguimento do terceiro capítulo Hep, Hep, Hep!, consiste numa ficção sobre o terramoto de 1 de Novembro de 1755, no qual ele surge como um vórtice onde vertem, em coexistência e no mesmo plano, diferentes Lisboas e diferentes datas, numa intrincada tapeçaria de correspondências. Um texto simbólico que não versa tanto sobre o terramoto real, como versa sobre a própria arquitectura da história.