No campo de acção das comemorações do centenário da primeira república portuguesa, a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR) associou-se ao Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem (CNBDI) para realizar uma série de iniciativas em volta da Banda Desenhada e da forma singular como essa linguagem se entrecruzou com a história e o espírito desse período. Foi no âmbito dessa programação, apresentada à imprensa e ao público no passado dia 18 de Maio no Auditório dos Recreios da Amadora, que germinou o projecto da criação de um álbum de banda desenhada que versasse sobre a história da nossa Primeira República, existindo, desde a concepção da ideia, a intenção de que o livro fosse um projecto arrojado, tanto pela sua narrativa como pela arte.
O álbum, escrito por mim e desenhado por Jorge Coelho, João Maio Pinto, André Coelho, Daniel Silvestre Silva e Richard Câmara, intitula-se É de Noite que Faço as Perguntas e consiste numa narrativa ficcional que seguirá com rigor a história e cronologia republicanas, tendo início em 1891, na sequência do Ultimato Inglês, e terminando com o desfecho do Golpe Militar de 28 de Maio de 1926. Contudo, mais do que tratar-se de uma peça de reconstituição histórica, é uma verdadeira reflexão (alegórica) sobre os valores da liberdade, da cultura e de uma cidadania interventiva. É de Noite que Faço as Perguntas será editado pela Gradiva e pela CNCCR.
A vinheta que ilustra este artigo é desenhada por Jorge Coelho e pertence ao primeiro capítulo do álbum. Fiquem atentos, porque em breve apresentarei imagens dos outros capítulos.
(Aproveito para lembrar que tanto eu como o Jorge estaremos este fim de semana no VI Festival Internacional de BD de Beja, que tem início já este sábado e prolongar-se-á até ao dia 13 de Junho.)
O álbum, escrito por mim e desenhado por Jorge Coelho, João Maio Pinto, André Coelho, Daniel Silvestre Silva e Richard Câmara, intitula-se É de Noite que Faço as Perguntas e consiste numa narrativa ficcional que seguirá com rigor a história e cronologia republicanas, tendo início em 1891, na sequência do Ultimato Inglês, e terminando com o desfecho do Golpe Militar de 28 de Maio de 1926. Contudo, mais do que tratar-se de uma peça de reconstituição histórica, é uma verdadeira reflexão (alegórica) sobre os valores da liberdade, da cultura e de uma cidadania interventiva. É de Noite que Faço as Perguntas será editado pela Gradiva e pela CNCCR.
A vinheta que ilustra este artigo é desenhada por Jorge Coelho e pertence ao primeiro capítulo do álbum. Fiquem atentos, porque em breve apresentarei imagens dos outros capítulos.
(Aproveito para lembrar que tanto eu como o Jorge estaremos este fim de semana no VI Festival Internacional de BD de Beja, que tem início já este sábado e prolongar-se-á até ao dia 13 de Junho.)